A colônia, com a extensão de 98 léguas, foi um dos presentes de casamento do Imperador D. Pedro II à sua filha Princesa Isabel, por ocasião de seu casamento com o Gastão de Orléans, Conde d’Eu, príncipe da França de nascimento, e brasileiro naturalizado após o casamento.
“Eu” é uma comuna francesa situado na Normandia, e local de origem do título de Conde de Eu.
Antiga Estação Ferroviária de Orleans, vendo-se a ponte ferroviária no sentido de Lauro Müller ao fundo.
O nome Orleans foi escolhido em homenagem ao Conde d’Eu, bem como à formação da nova dinastia que se iniciou com a união conjugal dele com a Princesa Isabel. O casamento ocorreu no Rio de Janeiro, em 1864.
Colonizada inicialmente por italianos, vieram posteriormente os alemães, poloneses, letos e demais imigrantes de outros países da Europa.
Outrora servida pela Estrada de Ferro Dona Thereza Christina, que abrangia a região carbonífera, teve sua economia baseada na agricultura, suinocultura e extração de madeira.
Sua privilegiada localização geográfica, entre a serra e o litoral, fez de Orleans um importante entreposto para o comércio.
A demarcação original do dote de terras abrangia Orleans, parte de São Ludgero, Grão-Pará, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, parte de Anitápolis, Armazém, São Martinho e São Bonifácio. O nome e o local exato da cidade foram escolhidos na única visita do Conde d’Eu à nova colônia, em 26 de dezembro de 1884.
Em sua bandeira, notam-se as mesmas cores vermelho, branco e azul da bandeira francesa.